amigo d’este depois que o outro morrêra. Anselmo acompanhou o amigo até os seus ultimos instantes; e chorou a perda como se fôra seu proprio irmão. As lágrimas cimentárão a amizade entre elle e o major.
De tarde appareceu Anselmo galhofeiro e vivo como se começasse para elle uma nova mocidade. Abraçou a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo desenvolvimento das suas graças.
— Não se ria de mim, disse-lhe elle, eu fui o maior amigo de seu pai. Pobre amigo! morreu nos meus braços.
Soares, que soffria com a monotonia da vida que levava em casa do tio, alegrou-se com a presença do galhofeiro ancião, que era um verdadeiro fogo de artifício. Anselmo é que pareceu não sympathisar com o sobrinho do major. Quando o major ouvio isto, disse:
— Sinto muito, porque Soares é um rapaz serio.
— Creio que é serio de mais. Rapaz que não ri...
Não sei que incidente interrompeu a phrase do fazendeiro.
Depois do jantar Anselmo disse ao major:
— Quantos são amanhã?
— 15.
— De que mez?
— É boa! de Dezembro.