cochilavam em pé; nisto um bombeiro assobiava, outro respondia e o capitão, em voz baixa e rápida, mandava:

— Monta, gente!

E o Juca Picumã, que era o vaqueano, tomava a ponta e metia-nos por aquela enredada de galhos e cipós e lá íamos, mato dentro, roçando nos paus, afastando os espinhos e batendo a mosquitada, que nos carneava... Ninguém falava. A rapaziada era de dar e tomar, e —sem desfazer em vancê, que está presente —, eu era do fandango... e devo dizer, que nesse tempo, fui mondongo meio duro de pelar...

Dessa vereda o vaqueano foi pendendo para a esquerda; de repente batemos na barranca do arroio, e ele, sem dizer palavra meteu n'água o cavalo e, devagarzinho, fomos encordoando de trás e varando, de bolapé.

Seguimos um pedaço, sempre sobre a esquerda, e mui adiante tornamos a varar o arroio para o lado que tínhamos deixado. Tínhamos feito uma marcha em roda, que íamos agora fechar saindo na retaguarda do acampamento dos legalistas.

Num campestrezinho paramos; o capitão