Mas a trança não ia mais na mão do morto.

Passaram-se uns três meses largos; em muita correria andamos, surpresas, tiroteios, combates sérios.

Um dia um estancieiro regalou-me um pingo tordilho, pequenitate, mas mui mimoso. Quando eu ia sentar-lhe as garras, apareceu-me o Picumã, sempre esfrangalhado e com cara de sono e disse-me, desembrulhando um pano sujo:

— Vim trazer-lhe um presente; é um trançado feito por mim; e há de ficar mui bem no tordilho, porque é preto...

E ajeitou na cabeça do cavalo um buçalete e cabresto preto, de cabelo, trançado na perfeição. Nunca passou-me pela idéia cousa nenhuma a respeito...

O meu esquadrão marchou para a fronteira; depois andamos de Herodes para Pilatos, até que no combate das Tunas... fomos topar com os antigos companheiros de divisão. Brigamos muito, nesse dia. Aí ganhei as minhas batatas de sargento.

Não sei como ele soube, mas de noute um fulano procurou-me dizendo que o soldado Juca Picumã, um chiru