era a frente dos seus esquadrões, crivado de balas, morto, e ainda segurando a espada, agora quebrada.

Campeei o meu padrinho: morto, também, caído ao lado do azulego, arrebentado nas paletas por um tiro de peça; ali junto, apertando ainda a lança, toda lascada, estrebuchava o Hilarião, sem dar acordo, aiando, só aiando...

Deitado sobre o pescoço do cavalo, comecei a chorar.

Peguei a chamar:

— Padrinho! padrinho!...

— Hilarião! Meu padrinho!...

Apeei-me, vim me chegando e chamando — padrinho!... padrinho!... e tomei-lhe a bênção, na mão, já fria...; puxei na manga do chiru, que já nem bulia...

Sem querer fiquei vendo as forças que iam-se movendo e se distanciando.., e num tirão, quando ia montar de novo, sem saber pra quê... foi que vi que estava sozinho, abandonado, gaudério e gaúcho, sem ninguém pra me cuidar!...

Foi então, que, sem saber como, já de a cavalo, enquanto sem eu sentir as lágrimas caíam-me e rolavam sobre o bichará, os olhos se me plantaram sobre o tordilho