Já um ror de vezes tenho dito — e provo — que fui ordenança do meu general Bento Gonçalves.

Este caso que vou contar pegou o começo no fim de 42, no Alegrete e foi acabar num 27 de fevereiro, daí dois anos, nas pontas do Sarandi, pras bandas e já pertinho de Santana.

Foi assim. Tenho que contar pelo miúdo, pra se entender bem. Em agosto de 42, o general, que era o presidente da República Rio-Grandense — vancê desculpe... estou velho, mas inté hoje, quando falo na República dos Farrapos, tiro o meu chapéu!... — o general fez um papel, que chamavam-lhe — decreto — mandando ordens pr'uma eleição grande, para deputados; estes tais é que iam combinar as leis novas e cuidar