fincou a espada no chão e pegou a tirar o tacão da bota, que se despregara.
O coronel encruzou os braços, e a espada dele ficou dependurada da mão, como dum prego.
Pra um que quisesse aproveitar... Mas qual... aqueles não eram gente disso, não?
E cruzaram, de novo. Em cima da minha cabeça um sabiá pegou a cantar... e era tão desconchavado aquele canto que chora no coração da gente, com aqueles talhos que cortavam o ar, que eu, que já tinha lanhado muito cristão caramuru, eu mesmo, fiquei, sem saber como, com os olhos nos peleadores, os ouvidos no sabiá, mas o pensamento andejando... nos pagos, no meu padrinho, no Jesu-Cristo do oratório da minha mãe...
Os ferros iam tinindo, E nisto, o coronel deu um —ah! — furioso, caiu-lhe da mão a espada... e a sangueira coloreou pelo braço abaixo, desarmado, entregue!...
Pra um que quisesse aproveitar... Mas qual! aqueles não eram gente disso, não!
O general tornou a cravar a espada