— Faz favor de entregar à mamãe, sim?!...
O negro arreganhou os beiços, mostrando as canjicas, num pouco caso e repostou:
— Ora, misturada!..., eu sou teu negro, de cambão!... mas não piá da china velha! Toma!
E estendeu-lhe o braço, oferecendo o atado dos doces.
Aqui, o Nadico manoteou e no soflagrante sopesou a trouxinha e sampou com ela na cara do muçum.
Amigo! Virge' nossa senhora!
Num pensamento o negro boleou a perna, descascou o facão e se veio!...
O lobuno refugou, bufando.
Que peleia mais linda!
Vinte ferros faiscaram; era o Nadico, eram os outros namorados da Tudinha e eram outros que tinham contas a ajustar com aquele tição atrevido.
Perto do negro Bonifácio, sentado sobre um barril, sem ter nada que ver no angu, estava um paisano tocando viola: o negro — pra fazer boca, o malvado! — largou-lhe um revés, tão bem puxado, que atorou os dedos do coitado e o encordoamento