trazidos pelo Capitaõ Yeo, da chalupa de S. M. Confiance; enviados pelo Chefe de Esquadra o Cavalleiro Sidney Smith; dirigidos ao Honrado Guilherme Wellesly Pole.
Navio de S. M. Hibernia, ?2 leguas Oeste do Tejo, 1 de Dezembro, de 1807.
Senhor,
Em um Despacho datado de 22 de Novembro com um post scriptum de 26, vos mandei, para informaçaõ dos My Lords Commissarios do Almirantado, as provas, contidas em varios Documentos, de se achar o Governo Portuguez taõ atterrado pelas armas Francezas, que chegou a acquiescer a certos petitorios da França contra a Gram Bretanha. A distribuiçaõ das forças Portuguezas estáva feita somente pelas costas; ao mesmo tempo que a parte de terra ficou inteiramente sem guarda. Os vassallos Britannicos de todas as classes fôram detidos; e portanto veio a ser absolutamente necessário informar o Governo Portuguez de que estava chegado o caso, em que, em obediencia as minhas instrucçoens, devîa declarar o Tejo em estádo de bloqueio: e havendo Lord Strangford concordado com migo, em que as hostilidades se devîam repellir com hostilidades, comecei o bloqueio; e as instrucçoens, que recebemos, se pozéram em practica em toda a sua extensaõ; naõ perdendo porém nunca de vista a lembrança do primeiro objecto adoptado pelo Governo de S. M. de abrir um refugio ao Chefe do Governo Portuguez, ameaçado como elle estáva por um braço poderoso, e pela pestilente influencia do Inimigo. Julgei que éra do meu dever adoptar os meios que se nos franqueávam, para trabalhar em persuadir o Principe Regente de Portugal, a tornar a considerar a Decisaõ, “ de se unir com o Continente da Europa,” e a lembrar-se de que tinha possessoens no continente da America, que offerecem uma ampla compensaçaõ por qualquer sacrificio que elle