commerciar para ganhar a vida, aqui vem a fazer seu negocio; e que os Inglezes recebem, em consequencia da sua providente ordem, em Conselho, de 25 de Novembro do anno passado, cuja policia naõ tem Buonaparte podido destruir.
Diz mas o folheto “ Os Inglezes mesmo dizem tambem nas suas folhas bublicas; todos os Povos civilizados da Europa nos fecham os seus portos, &c.” He pena! por isso aqui se naõ come nem bebe!
As pessoas estrangeiras, que leem algumas declamaçoens feitas aqui nos papeis de novidades, a que chámam da oposiçaõ, poderaõ talvez julgar peior deste paiz do que se lessem os Documentos officiaes; mas he necessario, que se diga, que estes factos se saõ assim, em alguns desses papeis, mal interpretados, naõ provém isto se naõ do dezejo que ha naturalmente de attacar a seus antagonistas em argumentos; porque quanto ao escencial do estado da Naçaõ todos saõ conformes; e quanto aos factos authenticos, nenhum papel publico se atreverîa a negallos sob pena de se fazer ridiculissimo aos olhos de todos os seus contemporaneos. Deixando pois esses extractos de papeis do opoziçaõ, em que só ha attaques personalissimos contra os Ministros e nenhuma materia de facto, transcreverei o paragrapho seguinte.
“ Se nós lançar-mos a vista (diz o folheto) sobre o estado actual da sua marinha de guerra, o mesmo estádo da sua grande força, e o numero de vasos que ella tem; este mesmo grande poder hade fazer mais depressa succumbrir a Inglaterra, e julgando ella ser ésta a sua maior defeza ha de ser a sua principal ruina! a razaõ he patente: na Gazeta ministerial de Inglaterra, publica-se no 1º dia de cada mez o estado das forças maritimas, e do mapa resulta ter empregadas 143 naos de linha, 29 náos de 50 peças, 191 fragattas, 223 escunas, e 228 cuters, e outras embarçoens menores: ora calculando que cada Náo faz de des