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reynando sempre entre elles a boa ordem e tranquilidade, que deve haver entre Vassallos, taõ dignos se tem feito do meu Paternal Cuidado.
     Palacio de Nossa Senhora da Ajuda em vinte e seis de Novembro de mil oito centos e sette.

PRINCIPE


N. B. A seguinte Proclamaçaõ éra em Francez e Portuguez, formando duas Columnas.
     O Governador de Paris, Primeiro Ajudante de Campo de S. M. o Imperador e Rey, General em Chefe, Graõ-Cruz da Ordem de Christo nestes Reynos.
Habitantes de Lisboa.
     O meu Exercito vai entrar na vossa Cidade. Eu vinha salvar o vosso Porto, e o vosso Principe da influencia maligna da Inglaterra. Mas este Principe, aliás respeitavel pelas suas virtudes, deixou-se arrastrar pelos Conselheiros perfidos de que éra cercado, para ser por elles entregue aos seus inimigos; atreveraõ-se a assustallo quanto á sua segurança pessoal; os seus Vassallos naõ foraõ tidos em conta alguma, e os vossos interesses fôram sacrificados á cobardîa de huns poucos de cortezáõs.
     Moradores de Lisboa, vivei socegados em vossas casas: naõ receeis cousa alguma do meu Exercito, nem de mim: os nossos inimigos e os malvados, somente devem temer-nos.
     O Grande Napoleaõ meu Amo envia-me para vos proteger, eu vos protegerei.

JUNOT.


     Ordem geral do Exercito da Estremadura para o dia 8 de Dezembro.
(N. B. Esta Proclamaçaõ éra em Hespanhol e Portuguez.)
     A ferocidade nunca foi valor; he sempre huma prova de barbaridade, e as mais das vezes de cobardia. A maior