CAPITULO I

 
Marselha. — Seu porto.— Seus habitantes.— Thiers em Marselha. — As suas bellezas. — O fim da nossa viagem ao Oriente. — Venus e o Sol. — Partida do «Ava.» — O outeiro de Nossa Senhora da Guarda. — Uma antiga usança. — Toulon. — O Porto de Nápoles. — O muzão nacional. — Ascensão ao Vesuvio. — Partida de Nápoles. — O Stromboli. — O Etna.
 


Marselha
é sem contestação, uma das mais bellas e importantes cidades do Mediterraneo.

A antiga cidade grega, a rival de Tyro, de Carthago e de Athenas, poude resistir aos desastres das guerras civis e estrangeiras que, durante os ultimos seculos, assolárão a França; e depois de mil alternativas, de grandeza e ruina, sob o impulso da moderna civilisação, Marselha, se mostra hoje como Rainha do Mediterraneo.

O seu vasto porto, mais celebre na antiguidade que o do Pirêo, offerece hospitaleiro abrigo a centenares de navios de todas as nacionalidades, que o communicão com os principaes paizes das cinco grandes divisões da Terra.

Para ahi, affluem todos os productos do oriente e do occidente: ao lado dos ricos estofos da India e da China vêm-se os tecidos de algodão dos Estados-Unidos; ao do excellente