vulcão em meu peito e só pode ser apagado pelo orvalho do seu amor.
CLARA - Estamos em pleno outeiro. às suas palavras parecem um mote glosado em prosa. Ah! a sinceridade não está nessas frases gastas e ocas.
PEDRO ALVES - O meu bilhete, entretanto, é concebido em frases bem tocantes e simples.
CLARA - Com franqueza, eu não li o seu bilhete.
PEDRO ALVES - Deveras?
CLARA - Deveras.
PEDRO ALVES (tomando o chapéu) - Com licença.
CLARA - Onde vai? Não compreende que quando digo que não li o seu bilhete é porque quero ouvir da sua própria boca as palavras que nele se continham?
PEDRO ALVES - Como? Será por isso?
CLARA - Não acredita?
PEDRO ALVES - É