duma mulher da epoca
actos, como até os achas naturalissimos, mesmo quando me censuras acremente e me diriges palavras violentas. Ora confessa, confessa isto mesmo, que agora ninguem nos ouve...
O ESPIRITO, desviando o assunto:
Pelo que observo, já te não sentes fatigada. Vejo-te tão viva!...
A MATERIA:
A prova de que o estou é que vou repousar. Vem comigo, vamos dormir, sim? Que belo sono faremos, muito amigos, sem discutir, sem nos zangarmos! Quando conseguiremos nós viver em harmonia, mesmo acordados?
O ESPIRITO:
Quando tivermos encontrado a rara avis de que ha pouco falámos: o homem de espirito e materia equilibrados, que nos venha equilibrar aos dois.
A MATERIA:
Quem mo dera! Vamos procura-lo já ámanhã?
O ESPIRITO, ironico:
E o Galeno?
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