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cia, que grande poder compreensivo do ser humano, nas suas fraquesas e nos seus heroismos, que delicada e nobre atitude de absolvição existem e brilham, ora sob a fulgurante ironia, ora sob a densa ternura destes livros!

Não pode Diana de Liz proceder à selecção de todas as composições que os seus dois volumes encerram; contudo, quantas paginas definitivas, duma belesa imperecivel e de forma tão cristalina e tão escultorica, a essas obras se poderia ir buscar para uma antologia das maiores escritoras que teem desabrochado sob o ceu diafano de Portugal!

 

Maio, 1932.

F. DE C.

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