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proveito da abertura de uma estrada que vá de algum ponto desta provincia até ás cabeceiras do rio Mojú ou Igarapé-mirim e outros objectos; datado da cidade de Goyaz a 24 de maio de 1826, 7 fls. in-fol.

Officios dirigidos pelo ministerio dos negocias estrangeiros, etc. — (Veja-se Aureliano de Souza e Oliveira Coitinho, 1°) Ha, finalmente, do Visconde de Maranguape muitas

Poesias ineditas — de que aqui apresento estes mimosos versos:

Fagueiro vibrar de amor,
De peregrina affeição,
D'alma virente flor,
Ternura, encanto, expressão,
Bafêjo do meu sentir...
Pura és tu, sympathica,
Qual é dos céos a harmonia,
Qual é da virgem sorrir!


Caetano Pinto de Veras — Natural de Pernambuco, ahi falleceu pelo anuo de 1880, servindo na alfandega do Recife, como empregado da repartição geral da fazenda. Servia tambem o cargo de inspector das lojas maçonicas dessa província por nomeação do grande oriente do Lavradio, e escreveu ou publicou sob seu nome:

Manifesto que a todos os Maç.·. dirige o Ir.·. etc. Pernambuco, 1862, 64 pags. in-8°.


Caetano da Rocha Pacova — Nasceu na provincia do Maranhão, e falleceu, ha muitos annos, depois de dolorosos soffrimentos, na cidade de Campos, provincia do Rio de Janeiro. Ourives de profissão, obtendo da assembléa de sua provincia meios para ir à Europa estudar sciencias naturaes, foi com effeito a França, e ahi fez esses estudos, para os quae mostrara especial aptidão. Escreveu:

Apontamentos sobre a necessidade de uma escola de agricultura theorica e pratica, apresentados ao Exm. Sr. Ministro do Imperio. Rio de Janeiro, 1859, 23 pags. in-4° — Vem reproduzido no periodico Actualidade n. 47 e outros deste anno.


Camillo Henrique Salgado — E' proffessor de pedagogia da Escola Normal da provincia, hoje Estado do Pará, donde me parece que é natural, e escreveu:

Compendio elementar para o ensino dos primeiros rudimentos de leitura da lingua nacional. Pará, 1878, in-8°.