Na Cachoeira de Itapemirim publicou n’0 Cachoeirano traducções de obras primas francêsas e não raras vezes illus- trou as columnas de honra daquelle periodico com artigos dos quaes se salientam os relativos ao divorcio e sobre as organisações municipiaes em face da autonomia federativa. Desde a epocha de sua ordenação até agora tem jun¬ tamente com o irmão Mons.or Antonio Fernandes, de quem me occupei á p. 85, tratado seriamente de educar a familia, já ha¬ vendo conseguido a formatura em direito de dous irmãos e encaminhado varios sobrinhos nos estudos de medicina, enge¬ nharia e na carreira ecdesiastica. Passa como conhecedor profundo da lingua vernacula e como latinista notável. Carolino Bolívar de Ararípe Sucupira—No perío¬ do terrível da guerra contra o Paraguay patriótica Cearense, D.a Carolina Clarence de Araripe Sucupira, offereceu ao Pre¬ sidente da Provincia de então para voluntário da patria um seu filho querido. Esse joven, que correspondeu dignamente ás esperanças dos seus e ás da patria, era Carolino Bolivar e como correspondeu digam-o os combates de 3 e 22 de Se¬ tembro, os bombardeios de Curusu, ataque de Sauce, sitio de Humaytá, combate de Lomas Valentinas e outros episodios desse nosso glorioso periodo historico. Paga a divida de honra, que a patria lhe exigia, voltou ao Ceará e daqui se transportou para o Sul, onde teve seus serviços aproveitados num tabellionato, o da cidade de |un- diahy, S. Paulo, sendo elle escolhido entre 18 concurrentes. Falleceu na dita cidade a 16 de Fevereiro de 1897. Tinha as medalhas das Campanhas da Republica Ar¬ gentina e do Uruguay e era condecorado com o habito da Ordem da Rosa. Sobre o Major honorário do exercito Carolino Bolivar de Araripe Sucupira O Município de Jundiahy publicou a 18 de Fevereiro uma notável noticia, que os filhos do fallecido fizeram reprodusir num folheto de 16 pp., publicado na Typ. Salesiana, S. Paulo, 1902. 194 ^ r^r> Original from Digitized by V^jO gLc UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA