Euríco Facó — Nasceu na villa do Beberibe a 13 de Abril de 1879. Estudante ainda de português no « Pantheon Cearense », iniciou no Diário do Ceará uma secção, Quadros, explorando a fabula, genero literário que passa despercebido aos poetas cearenses.
Matriculou-se a 15 de Abril de 1896 na Escola Militar donde foi desligado a 23 de Junho do anno seguinte devido a um telegramma que a referida Escola passara ao Ministro da Guerra se declarando solidaria com a sua collega do Rio de Janeiro. Deu baixa em 1898 continuando os estudos civilmente.
Foi collaborador da Republica, escreveu no Ceará e no Estado e foi director literário do Jornal, orgam do povo, sob a direcção de José Martiniano P. de Alencar. (Vide este nome).
Em 1900 publicou seu livro de estréa Poemetos, 76 pp. Typ. Moderna, Ateliers Louis, Ceará. Divide-se em duas partes, íntimos e Soltns, precedendo á I.» a poesia Minha Mãe. No Diario Popular de S. Paulo, secção Livros novos, fez Garcia Redondo a critica dos Poemetos eomparando a musa do autor á do Catalão Bastrina e á de H. Heine, e Cunha Mendes na Revista do Brazil, n.° 1.° anno 3.°, transcrevendo O espelho, O Tempo, Aroma e luz, As flores, D. Branca diz que poderiam ser assignadas por João de Deus ou Fagundes Varella.
Fabrinus — Pseudonymo de Antonio Olympio.
Fausto Carlos Barreto — Filho de Antonio Carlos Barreto,
fallecido no Rio de Janeiro a 2 de Outubro dc 1908
com 73 annos de edade, e de D.ª Maria José de Oliveira Barreto,
nasceu a 19 de Dezembro de 1852 na freguezia de S.
João dos Inhamuns.
Iniciou os estudos preparatórios no Atheneu Cearense e Seminário de Fortaleza e foi terminal-os no Rio de Janeiro.