Em 1867 matriculou-se no curso pharmaceutico da Fa¬ culdade de Medicina do Rio de Janeiro, recebendo seu diplo¬ ma de Pharmaceutico a 21 de Dezembro de 1869. Motivaram a demora de sua matricula no curso phar¬ maceutico a necessidade de trabalhar e a negação de seu mestre de pharmacia pratica em lhe permittir que frequentasse os estudos, o que conseguiu deixando a pharmacia e indo servir na pharmacia do Hospital da Santa Casa de Misericór¬ dia do Rio, na qualidade de Aprendiz de 1.» classe, com o ordenado de 30$000. Em 1870 alistou-se no Corpo de Saúde do Exercito, como pharmaceutico-alferes, indo servir na Escola Militar da Praia Vermelha. Neste mesmo anno foi nomeado preparador do curso de physica e chimica da dita Escola, ficando encarregado de reorganisar os respectivos gabinetes quasi desapparecidos du¬ rante o periodo da guerra do Paraguay. Em 1870 foi desligado da Escola Militar e mandado montar uma pharmacia, aqui em Fortaleza, onde demorou-se dous mezes, sem conseguir dar cumprimento a tal commissão, visto o presidente Barão de Taquary oppor-se a isso, pela influencia da Mesa Administradora do Hospital de Misericórdia. Em Fevereiro de 1871, data de seu regresso ao Rio, voltou a occupar os logares de pharmaceutico e preparador de Chimica na Escola Militar. Em 1873 publicou um livro sobre botanica contendo notas e cálculos sobre as madeiras de construcção, intitulado — «Rudimentos de botanica». Em 1873 e 1874 foi-lhe permittido pelo Cominando da Escola abrir um curso livre de chimica, a que concorria grande numero de assistentes, muitos dos quaes são hoje altas patentes do exercito. Em 1874 foi nomeado membro da Commissão de in¬ quérito no Hospital e Pharmacia Central do Exercito, em companhia do Visconde de Beaurepaire Rohan, presidente, Visconde de Souza Fontes, Contador do Tbesouro Nacional, 308 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA