Era, portanto, sobrinho do Senadoi; Figueira de Mello e do Conselheiro Bandeira de Mello. Foi promotor publico de S. João do Principe, deputado provincial em diversos biennios, e geral inclusive a legislatura de 1861 que foi dissolvida, juiz municipal e de orphãos de Pirahy, provincia do Rio de Janeiro, fazendeiro e advogado em Parahyba do Sul. Jeronymo Martiniano Figueira de Mello — Filho de Jeronymo José Figueira de Mello e de D.a Maria do Li¬ vramento. Nasceu em Sobral a 19 de Abril de 1809, e falleceu de uma hemorrhagia cerebral ás 5 1/2 horas da tarde de 20 de Agosto de 1878 na Capital do Império. Figura entre os primeiros 41 bacharéis a formarem-se na Academia de Direito de Olinda, 1832, sendo condiscípu¬ los seus Nabuco, Ferreira de Aguiar, Euzebio de Queiroz e outros vultos proeminentes na política do Paiz. A Academia de Direito de Olinda, inaugurada a 15 de Maio de 1828, transferiu-se para Recife a 30 de Maio de 1853. Foi promotor publico da Côrte, juiz de direito da Co¬ marca de Fortaleza, secretario do presidente de Pernambuco, o Barão de Bôa Vista, presidente do Maranhão (1843), juiz dos feitos da fazenda, chefe de policia de Pernambuco (1848), membro do tribunal da Relação de Pernambuco (1851), chefe de policia da Côrte (1855), membro e presidente do tribunal da Relação da Côrte, presidente do Rio Grande do Sul (1871) e finalmente membro do Supremo Tribunal de Justiça em o qual se aposentou em 1876. O Decreto, que o nomeou para o Supremo Tribunal de Justiça, tem a data de 6 de Novem¬ bro de 1873. Militou activamente na politica e foi deputado pelas pro¬ vindas de Pernambuco e Ceará e Senador por esta ultima (27 de Abril de 1870). A mesma Carta Imperial escolheu senador tambem ao Desembargador honorário Domingos ]. N. jaguaribe. 396 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA