sustentou com o presidente Alencar e a parte saliente que tomou na revolução do Bemtevi em Maranhão. Foi presidente da Camara de Ipú, Juiz municipal substituto, delegado de policia e capitão de cavallaria do Município de Villa Nova. Desse ultimo posto foi demittido a 10 de Março de 1843.
Accusado em innumèros processos por crime de morte, Alex. Mourão veio responder a jury em Fortaleza, sendo condemnado a 20 annos de prisão, mas appellou para a Relação de Pernambuco e por intervenção do C.el José Pio Machado, seu grande amigo, foi reduzida a pena a 6 annos; cumprida esta, Alex. Mourão, velho e pobre, ainda se casou e pouco depois morreu.
Deixou em manuscripto a chronica de sua vida agitada, que foi publicada na Republica de Fortaleza. Nella abundam apontamentos sobre Alencar, José Pio, Miguel Fernandes e Ferreira Boticário.
O Tenente-coronel José de Barros Mello, conhecido por Cascavel, morreu na cadeia de Cratheús em 1877.
Era seu cunhado e sogro o Major Lauriano José Bezerra Mourão, que falleceu em Ipueiras contando 82 annos de edade e deixou do seu consorcio com D.ª Urçula Gonçalves Mourão 10 filhos, entre os quaes o C.el Manoel Ribeiro Mourão» Alexandre Mourão Quinto e Major Bernardo Mourão.
Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa (P.e) — o
Canôa Douda, como era alcunhado. Nasceu no Crato, e nessa
villa como em Quixeramobim, Lavras, Jardim, Icó, etc., deixou
em sua meninice e juventude provas de completo desequilibrio
mental, que a edade não modificou para melhor
nem os desenganos e desgostos a que deu origem sua vida
de desregramentos e de luctas contra todos e contra tudo.
Ordenado padre no Seminário de Olinda, foi vigário de Lavras em 1831, e, mais tarde, de Cantagallo no Rio de Janeiro, quando fugitivo do Ceará.
Redigiu em Fortaleza o Juiz do Povo, jornal de propa-