Não conseguindo uma comarca em S. Paulo abando¬ nou a magistratura e abriu escriptorio de advocacia em S. Manoel do Paraizo, então termo no sertão de S. Paulo e hoje florescente cidade a 354 kilometros da Capital Paulista servida pela Estrada de Ferro Sorocabana. Em S. Manoel fez clientela cooperando efficazmente para a creação da co¬ marca. Quando o Marechal Deodoro deu o golpe de estado dissolvendo o Congresso Federal, o Dr. Jaguaribe, alliado aos seus amigos, poz-se á frente do movimento revolucionário em seu municipio contra o então governador de S. Paulo, Dr. Américo Brasiliense. Vistorioso o movimento, foi autori¬ dade policial em S. Manoel, tendo sido eleito vereador em 1893. Havia exercido anteriormente o cargo de Intendente por nomeação do governo paulista. Em 1895 renunciou aquelle cargo e collocou-se em opposição. Em 1894 perdeu sua primeira esposa aqui em Fortaleza para onde a trouxera a ver se achava lenitivo para os seus males. Em 1896 passou a segundas núpcias com D.a Salomé Augusta de Moura Campos Jaguaribe, filha do Coronel Ra- phael Augusto de Moura Campos. Aberta a scisão do partido republicano em S. Paulo entre os generaes Francisco Glycerio e Campos Salles, collo¬ cou-se ao lado dos que sustentavam o segundo e desde en¬ tão assumiu a chefia do partido republicano em S. Manoel derrotando os seus adversários, que estavam com os poderes municipaes; por 602 votos contra 85, fazendo toda a Camara e immediatos em votos e bem assim elegendo todos os Juizes de paz e immediatos. Em 1891 foi eleito deputado estadoal servindo como 2.o Secretario do Congresso Constituinte para a reforma da Constituição Paulista, que fracassou pela scisão do partido re¬ publicano e por não ter obtido dous terços de votos. Aberta a sessão ordinaria, foi eleito membro da Commissão de Justiça, Constituição e Poderes. Com 1904 foi reeleito e fez parte da Commissão de reforma constitucional levada a cabo em 505 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA