Além da These e desse discurso conheço do Dr. Alvaro Fernandes o trabalho intitulado Sobre o mal reinante, de 90 pp., publicado na Typ. Minerva, de A. Bezerra, 1905 e que se refere á epidemia de dysenteria que atacou fortemente a Capital no 1.º semestre d’aquelle anno, e o trabalho Em defesa propria, folheto de 49 pp. sahido da mesma Typ. em Setembro de 1906. Este é uma resposta a artigos dos Drs. Cadaval e Dias Pereira, publicados no jornal Republica.
Alvaro Ottoni do Amaral — Nasceu em Sobral a 19
de Fevereiro de 1871, sendo seus paes o C.el Antonio Regino
do Amaral e D.ª Thereza Candida Mendes do Amaral.
Bacharelou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1897, depois de haver completado (1893) no Gymnasio Pernambucano os estudos de humanidades, que iniciara no Lyceu de Fortaleza em 1889.
Redigiu com outros A Cidade e A Evolução, de Recife, e foi o redactor-chefe do Congresso Academico da mesma localidade.
Residindo por algum tempo em Sobral, ahi fundou A Cidade, cujo 1.º n.º é de 8 de Fevereiro de 1899. Em sua honra essa folha consagrou as edições de 20 de Fevereiro de 1901, 19 de Fevereiro de 1902, esta com retrato, e 19 de Fevereiro de 1904.
Mudando de residencia para Fortaleza em 1904, por ter sido nomeado Promotor da justiça publica, cargo que desempenhou até a morte, fundou e redigiu A Capital, cujo 1.º n.º é de 11 de Outubro de 1905 e que teve vida ephemera.
Falleceu na terra do seu nascimento, victimado por uma lesão cardiaca, a 23 de Dezembro de 1907.
Era seu avô João de Mattos do Amaral, fallecido aos 97 annos de edade a 22 de Janeiro de 1896, filho de Joaquim da Costa Souza e D.ª Rita Maria do Carmo e casado a 17 de Outubro de 1831 com D.ª Isabel Rodrigues do Amaral. Desse consorcio procederam os seguintes filhos: C.el Antonio Regino do Amaral (pae do Dr. Alvaro Ottoni), C.el Francisco Cassiano do Amaral, D.ª Maria Marcellina, casada com o