Ceará fazem aos seus committentes por occasião da injusta decisão que os expelliu da Representação Nacional. Rio de Janeiro, 1845, 173 pp. in 12º.
O manifesto é assignado também por Antonio José Machado, Francisco de Souza Martins, Jeronymo Martiniano Figueira de Mello, José Pereira da Graça Junior, Manoel Fernandes Vieira e Raymundo Ferreira de Araújo Lima.
Anna Baptista Nogueira (D.ª) — Filha de João Nogueira
Rabello e D.ª Thereza de Albuquerque Nogueira Rabello,
nasceu na cidade do Icó no dia 22 de Outubro de
1870. E’ a viuva de Sabino Baptista, o poeta d’As Ondas.
Tem collaborado nos seguintes jomaes: Libertador, Constituição, Republica, O Pão, O Domingo, O Repórter e a Evolução de Fortaleza, O Rio Negro de Manáos, A Província do Pará de Belem, a Gazeta de Noticias, do Rio de Janeiro, a Cidade de Campinas, de S. Paulo, e O Lyrio, revista mensal publicada em Recife a 5 de Novembro de 1902 tendo como redactora-chefe D.ª Amelia Freitas Bevilaqua.
Tem prompto um livro de poesias com o titulo Carmes, no qual ha muitas traducções de versos de poetas francezes.
Uma de suas poesias, a que se intitula Ao amanhecer, foi posta em musica por Alberto Nepumuceno.
Foi premiada no concurso da versão do Soneto de François Coppée posto em certame pela Republica em 1.º—2 —99, obtendo sua traducção o primeiro logar por unanimidade de votos da com missão julgadora.
Anna Triste de Alencar Araripe (D.ª) — Falleceu em
Fortaleza a 15 de Outubro de 1874 com 85 annos de edade,
pois nascera no Crato a 16 de Fevereiro de 1789.
Foram seus genitores o Capitão-mor Joaquim Ferreira Lima e D.ª Desideria Maria do Espirito Santo.
Em 1810 consorciou-se com Tristão Gonçalves, o malfadado presidente da Confederação do Equrdor, cuja vida cheia de peripecias e soffrimentos ella partilhou, tanto por occasião de ser transportado em 1817 das prisões do Ceará
para as da Bahia onde se lhe foi reunir, como durante as