As testemunhas que depuzeram no processo sobre o assassínio foram: O Capitão Domingos Paes Botão O Capitão Cosme Paes Botão O Sargento Francisco Diogenes Paes Botão Alferes porta bandeira Joaquim Lupolino Paes Botão Gonçalo da Silva Saldanha todos accordes em attribuil-o a Vencesláo Alves de Almeida e por duzentos mil réis, que lhe prometera o Sargento-mór Manoel da Cunha Pereira. O local do crime foi o logar denominado Altos do Andrade, meia legua da Capella de Santa Rosa. No mesmo dia 22 de Abril o juiz Saldanha condem- nou á prisão e livramento o reu Vencesláo Alves de Almei¬ da como auctor do crime de assassinato. Tristão Sucupira de Alencar Araripe (Coronel). - Filho de Neutel de Alencar Araripe e de D.H Leopoldina de Alencar Araripe, nasceu a 2 de Julho de 1847 em Santo Antonio de Pitaguary, Maranguape. Assentou praça a 1 de Março de 1865 e morreu combatendo os revoltados de Canudos, Ba¬ hia, a 27 de Junho de 1897. Foi promovido a alferes a 18 de Janeiro de 1868 ; a tenente, por estudos, a 28 de Junho de 1876; a capitão, tambem por estudos, a 7 de Dezembro de 1878; a major, por merecimento, a 7 de Março de 1890; e, finalmente, a tenente-coronel, a 9 de Março de 1894, Da sua fé deofficio constam os seguintes elogios: em 1866, pela forma correcta com que se portou no combate de 3 de Setembro contra o Paraguay ; em 1868, pelo feito d’armas de 21 de Março, e por ordem regimental n.° 103, do dia 25 do mesmo mez e anno, pela distincção que sem¬ pre revelou no commando de companhias, que lhe foi con¬ fiado. Foi ainda elogiado por se haver portado com valor nos combates de 21, 27 e 30 de Dezembro. Foi louvado a 18 de Agosto de 1869 e recommendado a 1 de Março de 1870 pela parte, que tomou no combate desse dia. Foi elogiado a 8 de Janeiro de 1872 pelo presidente 175 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA