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��N'esta provncia, o ein todas as mais do Impo ri o, o fabrico do assucar est geralinciitc cm atiazo.
Desde o plantio da Canna at a cla- rificao do assucar os processos so im- perfeitos.
Existe nas provncias uma ou outra fazenda de assucar, a que chamamos engenho, e que apresenta alguns me- lhoramentos, quer quanto construeo de suas moendas mais aperfeioadas, quer quanto ao fabrico do assucar, parte essencial; mas so ainda em numero to insignificante e to limitado que no exercem influencia alguma sobre a grande massa da produco.
A mecnica agrcola entre ns no passa de uma novidade ; preciso vul- garisar-se os seus apparelhos na cul- tura da Canna e nas plantaes.
A fora motriz do vapor apenas conhecida em algumas fazendas de assucar ; devem ser destribuidos esses aparelhos pelos agricultores, afim de realizarem-se os prodgios de sua applicao.
A sciencia da engenharia, que entre ns no actua nos limites das obras publicas sob o mando offical, deve ser convertida em poderoso instrumento de dessecao de pntanos, abrimento de valias, encanamento de rios, collo- cao de apparelhos etc.
Devem crear-se estabelecimentos de nstruco agrcola pelas provncias, e ser abandonadas as enxadas e os an- tigos arados, para darem lugar char- rua typica do immortal Dombasle e 6 suas congneres ; introduzam-se nas nossas fazendas outros instrumentos prestadios, como so o rolo do Hoos- kill, as grades de Valcour, os sacha- dores cavallo etc. Alargar-se-ho as plantaes e melhoraro os processos da cultura.
No admira que sem os melhora- mentos reclamados, a produco do assucar na provncia no seja em quan- tidade correspondente ao elemento saccharino de que dispe no fabrico e a sua qualidade seja inferior a que se devia esperar.
��Isto explica a pequena poro de as-* sucar de primeira ({ualidade que ex- porta esta provncia.
E de admirar que, sendo o Brasil todo agrcola, no exista ainda em todo o imprio uma s ecola do agricul- tura que ensine e habilite os agricul- tores influencia do nosso clima, em relao s leis da vegetao e aos prin- cpios da theoria e pratica da agri- cultura.
A creao de uma escola seria de im- mensa utilidade.
Os conhecimentos da veterinria tam- bm seriam de grande vantagem para o engrandecimento da agricultura do nosso paiz.
Por tradico histrica, por gratido nacional, tanto como por interesse, de- vemos empregar todos os esforos para salvar uma industria em que se achara empregados to considerveis capites.
A cultura da Canna o mais antigo ramo da agricultura do paiz, e a ella que devemos os primeiros elementos de prosperidade material e de civilisao.
Os senhores de engenho constituram sempre o corpo da nobreza, a verdadeira aristocracia do Brasil; e at ha poucos annos elles eram os nicos que procu- raram dar boa educao a seus descen- dentes.
A esse illustrado procedimento, apoia- do por suas riquezas que devemos todas as notabilidades que temos tido na ad- ministrao, na magistratura, nas ar- mas e nas letras.
Nossas cidades foram fundadas com os lucros do assucar, em uma palavra, tudo quanto possumos de melhor de- vido cultura da Canna, a esse doce princpio que para ns tem sido to ma- ravilhoso como a lmpada de Aladino.
Lance o nosso governo vistas patri- ticas para a classe agrcola, que entre ns definha de dia para dia, e ter uma gloriosa parte no futuro engrandecimen- to d'estas abenoadas plagas brasileiras.
No exigimos para ns desde j os immensos melhoramentos que n'este mais importante ramo da riqueza dos Estados tm alcanado a velha Europa.
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