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��rodea lo d'uma polpa doce pouco abundante, e coberto de um epiearpio vtreo muito lustroso .

O caroo contm no interior uma amndoa, que lhe 6 adherente.

O caroo assim como a polpa for- nece um alimento muito sadio, procu- rado pelos naturaes do paiz.

Quando os fructos chefiam a certo gro de maturidade, torram-se e pi- sam-se ; o p que assim se obtm da cr do caf, tem um cheiro agra- dvel, e lembra o da fava do cafeseiro.

N'este estado, o caroo da Caruattba produz uma bebida que, misturada com o leite, saudvel e nutritiva, sem ser muito agTadavel ao paladar.

O espique, completamente cylindrico e direito, attinge at IG metros de altura, e uma grossura que varia entre 30 a 50 centmetros de circum- ferencia.

EUe finaliza por uma touca de folhas dispostas de maneira que formam uma figura oval perfeita, o que torna esta palmeira uma das mais bellas arvores de sua espcie.

Os restos dos peciolos das folhas que cahem, guarnecem o tero infe- rior do caule, no qual formam seis ou oito espores regulares.

O resto do tronco, desembaraado de todo o peciolo, naturalmente liso, conservando apenas as marcas de in- sero dos peciolos.

A parte su.perior do espique contem uma substancia medular, parenchyma- tosa d'onde nascem as folhas.

Esta parte terminal (palmito, ou couve palmito) produz um alimento delicado e muito substancial.

Ao destacarem-se da extremidade do espique as folhas, em numero de seis a oito, crescem perpendicularmente unidas todas por uma resina, que as conserva apertadssima.

Os peciolos ficam separados, mas as folhas reunem-se no alto , e formam assim um corpo oblongo delicado, em seguimento ao caule.

Estas folhas abrem e se expandem debaixo da presso de um novo grupo

��cnico central que ser por sua vex alargado por terceiro grupo e a&sim por diante.

Estes grupos de folhas abrindo-se formam ao redor da palmeira uma serie continuada de leques, dos quaes os mais velhos se abatem em direco ao tronco.

O interior dos novos grupos de folhas amarello claro, n'este ponto de seu desenvolvimento.

D'e3tas folhas retira-se uma matria secca, pulverulenta, cor de cinza, qu cobre sua pagina interior, e exliala uni cheiro particular, delicado e agradvel.

Esta matria a cera vegetal. Ella se destaca das folhas ao menor abalo, quando estas comeam a abrir; mas logo que o leque est estendido, o mesmo movimento produzido pelo vento suf- ficiente para fazer desapparecer este p.

As folhas que tem atingido todo o seu desenvolvimento pendem em roda do caule em forma de chapo de sol ; ellas so ento de um verde claro , e seccam antes de cahir : depois so cr de palha.

Os peciolos, ordinariamente de 1 me- tro e 30 centmetros, sofrem as mesmas mudanas de cr que as folhas ; mas a parte que se liga ao tronco de cr vermelha, e apresenta o aspecto pouco mais ou menos da extremidade larga de um antigo taco de bilhar; na ex- tremidade livre, a partir dos 2 teros de sua altui"a, elles so guarnecidos de duas ordens de espinhos negros, fortssimos, achatados, e encurvados a maneira de arpo afiado, semelhante a essa espcie de lana chata , guar- necida de pontas de ambos os lados, que se estende alm da bocca do peixe chamado serra.

Como todas as palmeiras, a Car- naueira no tem raiz mestra para fi- xar-se na terra ; prende-se a esta por meio de raizes numerosssimas, dis- postas horisontalmeute em roda da ex- tremidade inferior do tronco.

Estas raizes se estendem a grandes distancias, porm penetram pouco pro- fundamente na terra; tem a cr e grossura da raiz da salsaparrilha.

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