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��No nos consta que esta cera tenha grande extraco na Europa ; porem no Imprio geralmente usada na illumi- nao domestica.

Depois da extraco da cera aprovei- tara-se as palhas para fabricao de cha- pos, esteiras, vassouras, capachos, e cordas, conhecidas pelos indgenas por iicum ou tucum de Carnaba.

As mesmas folhas prestam-se ao fa- brico do papel, e seria uma grande fonte de riqueza se se aproveitassem esses montes de folhas , que ordinarimente so queimadas depois da extraco da cera.

A madeira conservando-se sombra, ou empregada em esteios, duradoura e incorruptvel.

Na maior parte das construces do Rio Grande do Norte e Cear, no se emprega outra madeira seno a da Carnauieira. Tambm se presta para certas obras de marceneria, para ben- galas, etc, etc,

muito dura, e d'um amarello ver- melho, com veios pretos, susceptvel d'um bello polido ; oferece manchas pretas, que produzem bello efeito.

Propriedades medicas. As raizes so usadas nas afeces cutneas, e nos accidentes syphiliticos, na dose de 30 grammas para 500 grammas d'agua, em cosimento.

CarBiiiiciila. Gnilandina spitio- sissima. Fam. das Leguminosas. um arbusto do paiz, que no tem mais de 1 metro de elevao, conhecido era Pernambuco por este nome.

Seus caules formam touceira.

Todas as suas partes so eriadas de espinhos cerrados, tornando quasi impenetrvel a entrada na sua tou- ceira.

As folhas so ellipticas, dispostas em palmas, e cheias de espinhos.

As flores, em cachos pequenos, tam- bm com espinhos, so amarellas, com cheiro suave, e de cr desbotada.

O fructo uma vagem quasi re- donda, um pouco deprimida, de cr

��de castanha, e to eriada de espinhos, que custa pegar-se n'ella ; abre-se na- turalmente em duas valvas coriaceas, contendo duas sementes lisas, arredon- dadas, ovaes, um tanto deprimidas, de cr cinzenta esverdinhada , e muito duras.

So empregadas como desobstruentes das vsceras abdominaes.

Esta espcie vegeta no littoral, e gosta da beira-mar.

Caro ou Caroat. Bromelia vanegata., Arr. Cam. Fam. das Bro- meliaceas. planta herbcea, habi- tante dos sertes das provncias do Norte, e por esse nome conhecida.

No tem caule ; um molho de fo- lhas ensiformes, de 1 a 2 metros de comprimento, bordas reviradas, cilia- das, lanando do centro uma vergon- tea de 66 a 88 centmetros, da qual brotam flores em cachos, de um azul purpurino ; tendo por fructo uma baga oval, medindo 27 e % millimetros, a qual encerra algumas sementes.

A ptria d'esta planta o valle de S. Francisco at o Cear, onde espe- cialmente floresce.

Fornece bom linho, segundo o Dr. Ar- ruda Camar.

Car oba. Bignonia brasiliana, Lamk. Jacarand brasiliana., Personn. Hor- delestris syphilitica^ Arr. Cam. Bigno- nia Copaia , Auble Fam. das Bigno- niaceas. Arbusto trepador, de folhas ou galhos oppostos.

As folhas so em palmas oblongas.

As flores em cachos, amarellas, e cam- panuladas, simulando cornetas.

O fructo uma vagem pequena, con- tendo gros achatados.

A casca d'este vegetal , e de outros da mesma famlia, contem um princpio amargo, e adstringente.

Propriedades medicas. As folhas da Caroba empregam-se contra as bou- bas, a syphils, as escrophulas, quer se manifestem por hereditariedade , quer sejam adquiridas, especialmente contra as aff'ecces cutneas chronicas.

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