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��e bastas, formando um corpo volumoso e cnico na base.

A cor da casca cinzenta clara, tendo a superfcie marcada de cicatrizes cir- culares, signaes das folhas que cahi- ram, durante o crescimento da planta.

As folhas formam um bello ramalhete na summidade do tronco, que se agita com as lufadas do vento.

Elias so dispostas em verticillo, como palmas, que offerecem um eixo amarello e fibroso, chamado vulgar- mente, palha de coqueiro, cuja baze de 10 millimetros, e muito progressi- vamente se estreita para a ponta, tendo nos lados inseridas as folhas estreitas luzentes.

Cada folha d'essas tem seu peciolo prprio, fibroso e amarello, a que cha- mam ponteiro de coqueiro.

E' mui flexvel ; fazem com elle gaio- las de pssaros, e tambm d'elles se servem para enfiar peixe, etc.

Ao gommo novo que brota do cen- tro das folhas chamam olho ou fal- mito ; no estado rudimentar como uma massa filamentosa, esbranquiada, a qual adubada, um dos apreciveis pratos nas cosinhas.

As flores so de sexos separados ; inseridas em um grande numero de varetinhas fibrosas; so como rosetas, carnosas, que parecem feitas de cera branca.

As fecundas (que so as fires f- meas) vem com o rudimento do fructo.

A' este cacho filamentoso chamam Vassoii,ra de coqi(,eiro.

Elle off'erece um rgo, que lhe sr- vio de capa ou do estojo, contendo as flores ; assim permanece at a matu- ridade dos fructos, e conhecido por Canoa de Coqueiro.

O fructo cresce, e toma dimenses diversas, isto attinge s dimenses de uma cabea humana, e contm n'um invlucro exteriormente liso, in- teriormente esponjoso, quasi inteira- mente composto de fibras, uma noz le- nhosa, dura, de cr parda, ao princi- pio cheia de um liquido lcteo, mais tarde de um miolo oleaginoso, branco

��e bastante consistente, de que se ex- trahe um leo mui fino ei; saboroso.

Klle tem a forma oval e semitrigona para a ponta, de cr verde ou acasta- nhada, e tem na base umas escamas co- riaceas, sobrepostas, (fragmentos dos rgos floraes).

O esterior do fructo um espesso tecido de fibras cerradas, de cr es- cura; sob essa camada ha um corpo espherico, muito duro, com uma cavi- dade no centro, occupada por um licor branco, doce, emulsivo e refrigerante; sendo a parte interior d'este rgo for- rada de uma substancia branca, espessa de 2 a 4 millimetros, doce e oleosa.

Ao corpo sseo, chamam vulgarmente qtenga, ao liquido agiM de Coco.

Este corpo duro tem na sua base trs cicatrizes (pontos pretos), a que chamam olhos : uma d'ellas encerra o germem de uma futura planta.

Este corpo que forra as paredes do Coco por dentro quando verde ou para melhor dizer, inchado (*), cartilagi- noso e muito bom, e n'este estado semi-transparente, meio oleoso e agra- dvel.

No foi sem razo que Mr. Richard distincto naturalista chamou ao Co- queiro da ndia, Bei dos vegetaes.

Com ef^eito, notvel esta planta no s pelo seu bello porte, como por suas extensas applicaes e sua grande uti- lidade.

Ha vegetaes que se prestam a di- versos misteres, mas sempre dentro de uma esphera limitada; ao passo que o Coqueiro se presta a usos variads- simos.

Assim o seu tronco serve de rolo para sobre elle se rodar as jangadas ; serve de moures de cerca ; d por distillaeo uma agua, com a qual se prepara uma bebida ; tambm serve de lenha.

Com as palhas se cobrem casas e choupanas dos mattos e do littoral, etc. etc.

(*) Termo vulgar que quer dizer quasi maduro, de vez.

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