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��Cresce nos montes, e floresce nos mezes de Marco e Outubro.

illaiiiliopa ou IYIagii%'a. Jalro-

fha maniliot. Fain . das Eniorbiaceas. Tocamos planta indigena que cons- titue a principal alimentao dos bra- sileiros.

Ella para ns o jnesmo que o trigo para os europeos e norte-ame- ricanos.

Sua cultura se faz em grande escala, mas no ainda como deveria ser; porque os agricultores, fascinados pelo alto preo a que tem chegado o assu- car, entregam-se inteiramente cultura da canna, desprezando a da mandioca; accrescendo ainda a irregularidade que de annos para c tem affectado o nosso clima ; o que tudo tem contribudo para a escassez da nossa farinha.

So arbustos caracterisados pela pre- sena de um sueco lcteo abundante em todas as suas partes ; de folhas alternas e palmadas.

Flores quasi sempre de uma cor verde amarellenta, em cachos panniculados, axillares ou terminaes, monoicas, de perianthio companulado.

As masculinas tem dez estames in- seridos n'um disco carnoso festonado. Filetes livres, distinctos, cinco dos quaes alternadamente mais compridos.

Nas flores fmeas estylete curto, trs estigmas multilobulados e capsula de trs coccas bivalvas.

A mandioca a raiz ou a parte tu- berosa das raizes d'esta planta.

E' um arbustinho que cresce quando em boas condies de 150 200 cen- tmetros , e muito mais em certas espcies.

Esgalha, e seu caule e ramos so nodosos, de um pardo castanho aver- melhado ou esbranquiado ; deixa cica- trises salientes, vestgios das antigas folhas.

Estas so em forma de palmas cir- culares com digitaes, cujos pecio- los so finos, tubulosos, de cr verde ou vermelha roixeados; essas partes,

��que so leitosas, acham-se reunidas nas partes superiores dos ramos.

As flores so em cachos esverdinha- dos com a disposio de uma rosa, com filetes no centro.

So de dois sexos, trazendo as f- meas o germem do fructo futuro, que uma noz, de trs gomos, verde, com raios no pice, tendo dentro trs caro- os bem semelhantes aos da mamona.

Na raiz da planta encontra-se logo em derredor da base no caule sub- terrneo, umas tuheras oblongas, de diversos tamanhos, lisas, de casca fina membranosa, de cr parda mais ou menos carregada, destacando-se por escamas membranosas.

Sob esta casca ha outra coriacea, brancacenta amai'ellada, de pouca es- pessura.

Segue-se ento um corpo solido, branco, compacto e doce, tendo no centro um prolongamento fibroso que acompanha toda a raiz de alto a baixo.

Eis-ahi toda a parte interessante d'este vegetal : esta substancia contm o amido ou fcula.

Triturada e esprimida ella fornece um liquido, que um violento veneno a maepxieira^ ou onanipuera .

A parte solida a farinha, que pas- sando pela aco do fogo perde seu principio toxico.

Agitando-se com agua pura, a mas- sa vae abandonando a parte amy- lacea, que se precipita e , constitue o polvilho, de que se faz uso quotidiano em algumas comidas ; e sobretudo para engommados.

E' saudvel, saborosa e substancial.

D'agua de mandioca levada ao fogo com outros ingredientes, faz-se muito bom molho para comidas.

Os indgenas do Par servem-se d'elle para fazerem o tucop, vatap., etc.

A mesma tubera, lanada dentro d'agua em macerao, at soffrer prin- cipio de fermentao, perde tambm o principio venenoso ; e, sendo lavada em diversas aguas, serve para fazer- se bolos. (')

(') E' a madioca puba.

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