PAO
��PAO
��343
��de cr roixo-viva, com manclia branca, semelbana de um busiosinho com dois lbios.
O fructo como uma ameixa, oval, tomentoso, preto, contendo uma massa trigueira, aquosa, doce, e adstringente; tegumento externo, membranoso ; den- tro existem quatro caroos, que no apparecem sempre todos, s vezes so- mente um ou dois.
A madeira empregada para traves, tectos e portadas de edifcios.
Po eohra. Quassia oiiorhyza. Fam. . das Rutaceas.
Propriedades medicas. A raiz d'esta planta tnica, amarga e mucilagi- nosa.
E' empregada nas febres e diarrhas clironicas,
Po le eollter. Tahernaemon- tana ecMnata, Will. Yam. das Apo- cyneas. Esta planta lactifera ; suas folhas so odorferas.
Dizem que ella til contra as hr- nias e as febres, porm necessrio cuidado, porque pertence a uma fa- mlia de plantas muito suspeitas.
Po Cravo ou Craveiro da terra. Licaria gujanensis^ Aubl. Bicyfellmm caryopliyllatiim, Nees. Lau- rus canella. Fam. das Lauraceas. E' uma arvore indigeni do paiz, especial- mente do Par e alto Amazonas.
E' alta, com a casca dura e aver- melhada.
Suas folhas ovaes e glabras.
Suas flores no observadas.
Em Pernambuco chamam-a Cravo do Maranho ; j no apparece ha annos no mercado.
A casca aromtica, e enrolada em tubos ; ella vende-se no commercio europeo em grande escala por causa do sabor aromtico, semelhante ao do cravo da ndia.
Esta arvore abunda nas mattas e mon- tanhas da serra do Mar.
Sua casca recebe na Europa o nome de Cssia caryophyllala.
��Ella tem uma certa analogia com o cravo da ndia e com a canella.
E' de cor roixa escura, quando est privada de sua epiderme, que cin- zenta, esbranquiada, mas s vezes acha- se munida d'ella.
E' usada como tempero.
��Po de eiiibira, ou Semente le emliira. Anona carrninatitia^ Au. Cam. Fam. das Anonaceas. Tam- bm chamam a este arbusto elegante Pindaijba, nome que pertence mais outra espcie, pois esta j d flores e fructos com trs nomes.
E' uma arvore de mediano porte, bonita, mui esgalhada.
Folhas estreitas, pequenas, lustrosas e alternas ; as mais pequenas asseme- Iham-se s da Romeira .
Flores medianas, semelhantes pouco mais ou menos s da pinha (ta).
O fructo uma noz, de 12 % cent- metros, redonda, afinando para a base, de cor esverdinhada.
O pericarpo, que fino e tenaz, na parte interna repartido por uma membrana; forma lojas, contendo uma semente em cada uma, meio achatada, redonda, convexa de um lado, plana de outro, lustrosa e dura.
Tem o cheiro activo, picante e esti- mulante.
E' um dos adubos usados nas nos- sas cosinhas, principalmente para cer- tos manjares, que especialmente o re- clamam ; faz o effeito da pimenta.
A casca d'este arbusto matria de cordoaria ; as vergonteas prestam-se muito ao uso de varinhas de pescar, e outros misteres.
Po de espeto. V. Mathias.
Po iaelio. E' um arbusto, ou mesmo arvore agreste do paiz, conhe- cida em Alagoas, Sergipe e Pernam- buco por tal nome.
Depois de secco mesmo na terra, arde espontaneamente, a ponto de ser diffi- cil de apagar-se.
�� �
