SAP
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��Parahyba do Norte, que de suas semen- tes fazem contas de rosrio ; sem men- cionar mais algumas plantas que por ahi correm, com o nome de Santa Maria.
Sapateira. Fam. das Melastoma- ceas. As folhas d'esta planta so muito adstringentes , e so mui empregadas para o cortume de couros , os quaes ficam avermelhados.
D tambm ba tinta preta.
Sa|). Anatlierum Mcorne. Fam. das Gramneas. A raiz emolliente e diu- rtica.
Seu cosimento alguma cousa sudo- rifico.
Das raizes, que so longas, serve-se como de ligaduras para applicar aos membros dos que so mordidos de co- bra, afim de que o veneno no seja absorvido.
Sap naaplio. Aruno. Fam. das Gramneas. Esta espcie de capim ve- geta na provncia de Espirito Santo, onde recebe este nome.
Elle aperitivo, desobstruente e re- solutivo.
Sap ow Sjieap. Anatlierum bicorne. Andropoon bicorne, Witl. An- drop : erecto montanura., Brow. Fam. das Gramneas. eTYS. ou capim Sap.
Parece universal esta planta.
Vegeta nos mattos, nos taboleiros e ter- renos ridos de Pernambuco e Alagoas.
E' chamada Sap, mas em outros lu- gares Sticap.
Cresce de 70 decimetros 1 metro de altura, formando touceiras.
Suas folhas ensiformes, estreitas, e erectas, mui susceptveis de seccarem pela aco dos raios do sol, enros- cam-se nas extremidades lateraes ; tem pellos brancos n'esses lugares, e so um tanto duras e speras.
No floresce durante todo o inverno e o vero, mas, logo que queimam-na nas roas, brotam os gommos de novas plantas, com sua florao, que de bonito effeito.
��V-se ento um vasto campo coberto como de uma plumagem branca, que, fluctuando com os ventos, formam um panorama gracioso.
A flor um cacho delgado e plumo- so, constitudo por pequenas espigas reunidas, e que desprendem-se e voam.
O gado no gosta d'este capim.
Sapoiiaria. Saponaria officinalis. Linn. Fam. das Caryophy liadas. Planta d'Europa, cultivada no Brasil, de folhas ovaes, lanceoladas, glabras, trinerves.
Flores de cr de rosa desmaiada, e em panicula terminal.
A raiz cylindrica, articulada, da grossura de uma penna de escrever.
Propriedades medicas. E' tnica e diaphoretica, empregada nas molstias rheumaticas, syphiliticas, dartrosas e ao engurgitamento das vsceras abdo- minaes ; seu cosimento, na dose de 8 grammas para 500 grammas d'agua, d-se em trs doses por dia.
Sapota. Acliras mammosa, Linn e Spl. Fam. das Sapotaceas. A Sapota uma fructa semelhante em tudo ao Sapoti., com a differena de ser redonda em vez de oval.
E' uma arvore natural das Antilhas, e das mattas da America Meridional.
Seus ramos, estendendo-se gradual- mente menos, proporo que se ap- proximam do cimo da arvore, formam como que uma pyramide.
Sua folhagem densa.
As folhas, de cr verde escura lu- sente ; todas as partes so lactiferas.
As folhas lanceoladas, agudas, com a face inferior desbotada.
As flores, solitrias, nas axillas dos ramos, so pequenas, e de uma cr branca esverdinhada; formam um pe- queno tubo, laciniado no bordo livre.
O fructo uma baga redonda, que fica como que adherente na base ao fragmento da flor.
Seu pericarpo pardo, coberto de um p fino.
Dentro existe ou encontra- se uma
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