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��A situao topograpliica do Brasil tal que o Anil d natural e espontanea- mente.

Foi o Anil j um ramo importante de exportao no Brasil ; a plantao e fa- brico d'esta substancia corante fez gran- dssimos progressos em varias provn- cias, e com especialidade na de Pernam- buco, no lugar de Beberibe, e na do Rio de Janeiro, e nas visinhancas de Cabo- Frio ; e se este ramo de industria to pro- veitoso e til veio a decair, no deu a isso occasio nem a m qualidade das anileiras indgenas do Brasil, nem a des- peza proveniente da colheita das folhas e fabrico do Anil em pasta; mas sim a desgraada e mal entendida cobia dos lavradores e fabricantes, que, para lhe augmentarem o pezo lhe juntavam subs- tancias estranhas diversas, falsificao que redundou em detrimento d'elles e em menoscabo do Anil do Brasil,

Conhecem-se em Pernambuco duas es- pcies d'esta planta que passamos a des- crever.

Subarbustosinho de 1 % a 2 K. metros, no mximo; folhas em palmas de um verde desbotado e embaciado ; flores dis- postas em cachinhos pyramidaes, pe- quenas, de cr amarella ou encarnada.

Os fructos pegados em feixes peque- nos, so vagens de 3 centmetros, ro- lias curvadas, ponteagudas, com se- mentes como o feijo.

Eis-aqui a primeira espcie; porm na segunda d-se o seguinte : baixa, os ramos so angulosos em sua sum- midade.

As folhas alternas pinnadns de qua- tro a seis pares, impares, subovaes, mucronadas.

Estipulas na base dos pednculos communs .

Flores de clice campanulado, de cinco dentes pouco pelludos, estan- darte revirado para cima, oval, oblongo, estirado, de cr encarnada do pice para o centro, azas oblongas auricu- ladas, vermelhas, carinas de duas p- talas na base, fendidas no pice, uni- das em capuz, de bordas vermelhas.

��Nove estamos em duas phalanges, antheras com duas lojas, de 1 a 8.

Estylete recto, e estigma subcapitado.

Estas plantas tem o principio co- rante azul, nos seus tecidos, que desen- volve na macerao com ou sem tri- turao.

��Anal dos iiofires.

matto.

��V. Amida do

��Anima ntenilseca. Maranla aqu- tica. Fam. das Marantaceas. um.a planta paraense, do porte das peque- nas bananeiras, quasi sempre de flores brilhantes.

AniBig:a. Arum Lenifenm^ Arr. Cam. Fam. das Araceas. Arbusto de 2 a 3 metros de comprimento de 6 a 9 centmetros de dimetro, direito cylindrico, de cr verde acinzentado, marcado de cicatrizes deixadas pelas folhas que tem cabido, a substancia esponjosa, sumarenta, molle.

]S"esta substancia se acham nume- rosas fibras longitudinaes, compridas, grossas como a crina da cauda dos cavallos brancos.

As folhas tem um pouco mais de 36 centmetros de comprimento, e a mesma largura na base.

Peciolos amplexicaules de % metro de comprimento, accumulados desde a base at o meio onde o canal acaba em um appendice de 6 a 9 centme- tros; o resto cylindrico.

Flores axillares e solitrias.

Clice e a espatha mais longa, que o espadice, tem quasi 36 centmetros de comprimento.

Estames numerosos.

Pericarpo, vrios bagos na base do espadice.

Esta planta encontra-se em Pernam- buco abundantemente nos pntanos , dos quaes muitos esto quasi cobertos d'ella.

A substancia do caule da planta esponjosa e cheia de um tecido acido que reage sobre os metaes; os cam- ponezes se servem d'elle para limpar

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