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��ralistas como os fjigantes das plantas herbceas ; cora effeito, cilas tem um bolbo maior ou menor, como raiz ; v-sc elevar-se d'elle um caule de dois a quatro metros pouco mais ou menos de altura, e de dimetro proporcional ; seu tecido de fibras do malhas largas, composto de cellulas, e todo aquoso ; no pice abre- se um feixe, de folhas longas, de dois metros pouco mais ou menos, ellipti- cas, oblongas, no centro percorridas por um corpo da natureza do caule, que a elle se prende, e que a ner- vura mediana, continuao do peciolo ; o limbo da folha membranoso; rom- pe-se em tiras pelos ventos, e de um verde bonito; sua parte inferior reves- tida de um p cinzento esbranquiado.

No tempo da fructificao, deita uma vergontea do centro das folhas, da qual sahe um cacho com os rudimentos das fructinhas em grupos distinctos ; na parte superior cada fructinha tem no seu pice uma flor, que fecundada pe- las outras, vai-se desenvolvendo pro- gressivamente; o mesmo acontece a todas as fructas do cacho.

Na parte superior do cacho prolon- ga-se o eixo n, formando um aggre- gado de membranas carnosas, roixas, compondo um corpo cnico, liso.

Cada dia levanta-se um envoltrio d'ess8S, e deixa ver um grupo deflo- res a que chamam favos, e que vo operando as importantes funces da fecundao .

, Estas flores tm um nctar io, que produz uma substancia liquida, albu- minosa, doce e agradvel.

Acabada a serie d'essa funco, esto os fructos desenvolvidos com vrios tamanhos, como havemos de notar.

Este de que falamos tem de com- primento 24 centmetros, e de forma subtriangular ; apresenta um pequeno umbigo no pice, e uma cr amarella na maturidade ; aromtica.

A casca um tanto grossa, flexvel, internamente cheia de fibras longitu- dinaes, que desprendem-se ; une-se a uma massa compacta, tenra, doce e agradvel.

��No centro d'essa existem trcs divi- ses distinctas, mas adherentes mesma massa, na qual se divisa sementes miu- dissimas, inseridas nos ngulos d'essa cruzeta.

Esta espcie de bananeira, porm, a de estatura mais pequena, que cresce at dois metros de alto. As folhas novas arroixadas, e as fructas quasi vermelhas quando novas, so depois avermelhadas ; o sabor no dos me- lhores.

As bananeiras so espcies ou exem- plos gigantes das plantas herbceas, de um porte elegante, inteiramente particular, que lhes do as largas fo- lhas de um bello verde-claro.

Todas as bananeiras habitam os pai- zes tropicaes dos dois mundos, ellas gostam dos lugares baixos e hmidos e das margens dos regatos ; tambm ordinariamente em semelhantes lo- calidades que se plantam bananeiras.

A importncia das bananeiras as tem feito notar em todas as idades, e ellas parecem ter sido cultivadas desde a origem das sociedades.

Assim ns as vemos dar lugar a uma serie de fabulas e de conjectu- ras.

Certos escri^tores professaram que era a bananeira um d'esses vegetaes que for- mava a arvore com a qual o primeiro homem se cobrio de sua nudez, e que esse enorme cacho (de uvas) trazido a Moyss, da terra promettida, no era outra cousa mais que o cacho de uma bananeira.

O Olans e Celsius designam os fructos d'est3 vegetal como sendo a famosa Dou- claim da Escriptura Santa.

Theophrasto e Plnio faliam das bana- neiras.

Avicense^ Seripio e Phages fazem d'ella um grande elogio; singulares supersti- es reinaram e existem ainda a respeito do seu fructo.

Bernanlvii de St. Pirre diz: que os portuguezes que chegaram primeiro s ndias Orientaes, no a cortavam jamais pelo meio, porque julgavam vr no in- terior uma espcie de cruz, no lugar que

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