DOM JOAO VI NO BRAZIL 273

tempo de Araujo (apezar de ser como hera), que Eu estaria a estas horas com a minha caza n outra figura, e com huma Mezada de 200 ou 3OO$ooo cruzados como as Rainhas D. Marianna d Austria e D. Marianna Victoria tinhao fora a sua caza, porem eu nao quiz sem ter todas as clarezas : mas elle teimou muitas vezes coMigo que dissesse o quanto hera, e que bastava a Minha pallavra, que nao precizava mais nada." (i)

Podia ser que Ba"rca promettesse mais do que tencio- nava cumprir: estaria isso na sua natureza, a darmos cre- dito ao duque de Luxemburgo, o qual escrevia para Pariz ter encontrado o ministro muito coulant na questao da res- tituigao da Guyana, apparentemente porem, pois adquirira a certeza de que em conselho elle opinava n um sentido intei- ramente opposto. E comtudo precise nao perder de vista que o embaixador de Franga andou todo o tempo irritado com o pouco exito da sua missao. Maler por seu lado, que faz os mesmos conceitos sobre a doblez diplomatica de Barca, nem tinha especial sympathia pelo homem, suspeito aos seus olhos de reaccionario de ideas nimiamente liberaes, nem se podia reconciliar com a guerra de Montevideo, de que lan- gava toda a responsabilidade sobre esse estadista, o qual teria voltado ao poder, apoz seus annos de ostracismo, "devorado de ambigao, querendo a fina forga fazer fallar de si na Europa."

Na opiniao de Maler, so aquelle politico familiarizado ou talvez corrompido pelas ideas revolucionarias haveria sido capaz de ir ate ao ponto de tirar partido da santa uniao de duas augustas Princezas (2) para melhor embalar e

��(1) Codice de Cartas na Bibl. Nac. do Rio de Janekx>.

I _ i As duns filhas < c Jhiin .Tuno VI <|uc cm 1x1 d tlr^i Fernando Til e o Infante Dom Carlos, seu irraao.

�� �