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��DOM JOAO VI NO BKAZ1L

��A intervengao armada de Portugal deu-se por fim quando menos se podia logicamente esperar pois que, pelo mesmo officio de 6 de Junho de 1811 que a prescrevia a D. Diogo de Souza, ca-pitao general do Rio Grande do Sul, mandou ainda o governo do Rio a Junta de Buenos Ayres um offerecimento de mediacao. Nem era o primeiro no dizer de Mitre: quando comegou a insurreigao nos campos do Uruguay contra os Hespanhoes de Montevideo, D. Diogo de Souza, o qual estava a testa das forgas de observagao col- locadas na fronteira portugueza, offereceu a Belgrano sua mediagao para um arranjo pacifico.

Belgrano na occasiao commandava as tropas nacionaes, mais propriamente se deveria dizer buenarenses, apoz sua infeliz campanha do Paraguay, mas logo foi destituido do commando militar e do cargo de vogal da Junta governa- tiva pela revolugao conservadora, realizada em beneficio de D. Cornelio de Saavedra a 5 e 6 de Abril de 1811. Accei- tara elle court u do a proposta de mediagao sem a nada se comprometter de definitive, e continuara entrementes acti- vando as operagoes militares contra a praga de Montevideo que a corte do Rio se dispoz por fim a soccorrer positiva- mente.

Dona Carlota, segundo em pessoa o asseverava em carta sua a Elio, foi quern reclamou insistentemente e acabou por obter esta solugao violenta, a qual julgava, em tal ponto com extrema candidez, dever resultar vantajosa as suas pre- tengoes ameagadas pelas velleidades de separagao do Rio da Prata da fidelidade tradicional a monarchia hespanhola. A Princeza estava porem destinada a ser a victima principal da complexa mystificagao em andamento, visto que seme-

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