tOM JOAO VI NO BRAZIL 35?
dos s-eus pianos, e progectos. ^Aquelle, muito inferior em nu- mero, prevalesse em razao da uniao, e identidade das vistas, e interesses, e da sua riqueza: o Governo, e os Comercian- tes formao este partido dominante. Os Agricultores, os ho- mens de letras, e os Eclesiasticos formao aquelle sem influen- cia. A turba segue os impulses de quern os paga com dinheiro e nao com palavras ".
Ambos os partidos estavam, no dizer de Contucci, fora da constituigao hespanhola, o que justificaria qualquer in- tervenc.ao portugueza, a qual scb a forma de mediagao entre os dous agrupamentos rivaes, deveria exercer-se fazendo de preferencia esperar reservadamente protecgao ao partido mais f raco - intrando quanto seja pocivel no seu modo de pencar, e excluindo tocla a idea de conquista, ou de divisao de territorio ".
A confianca era indispensavel para cimentar a intelli- gencia desejavel. E manifestando de novo, como em outro tempo se praticou, a firme, e decidida resolugao da Corte do Brazil de manter o resto da Monarquia dentro da linha con- stitucional ; reunira necessariamente debaixo das suas ban- deiras hum grande numero de Proselytos, e sem exforgos ex- traordinarios podera a Nossa Corte tomar o ascendente que corres-ponde a sua situagao, e a importancia das suas politicas relagoens : porem isto so pode ter lugar no momento actual em que nao tem authoridade reconhecida que os governe. Todo o perigo esta na demora e na indecizao. . . Deve-se esperar que Montevideo seja o primeiro que reconhega a Regencia e contribua a decidir Buenos Ayres, ou, ao menos, a manter em respeito os que sejao oppostos a nossa Cauza". (i)
��(1) Mem. cit.
D. J. 23
�� �