rOM_,TOAO VI NO BRAZIL 439

mente a valia d essa capitania, ou por outra da regiao ama- zonka servida por poderosissimos rios, communicando-se por elles com Matto Grosso e d est arte nao so fechando o cir- culo do extenso dominio brazileiro, como facilitando o accesso do interior que mais facil e rapidamente se deveria attingir por tal rede fluvial do que descendo ao longo do comprido littoral e subindo o Rio da Prata ; alem d isso regiao abun- dnntissirra em madeiras de construcgao, indispensaveis a uma potencia colonial, obrigada a conservar grandes esqua- dras e que n esse tempo costumava construir navios nos seus estaleiros portuguezes e brazileiros.

Como Pombal, D. Rodrigo collocou no Para o irmao D. Francisco, a quem escrevia ( i ) que esperava elle tomasse todas as providencias u para segurar todo o territorio ate o Oyapoc, e ao inenos ate o Calcoene, que era o rio estipu- lado no tratado de sinistras consequencias (2) que felizmente a Franc,a nao ratifkara". D. Francisco por seu lado nao foi indigno do posto de confianga e depressa se compenetrou da importancia do seu governo - capitania, manifestava elle, que por ser fronteira e a chave de to-do o Brazil con- vem conservar na maior unanimidade." Voltando sua atten- gao para o inexplorado interior, em vez de conservar como outros pregados os olhos saudosos nos prazeres de Lisboa, pensou logo Souza Coutinho no estabelecimento de uma es- peck de recovagern com Matto Grosso, "e com Goyazes, se- guindo e abrindo decedidamente a communkaqao e navega- cao pelo meio do Rio Tocantins."

Si a conquista do interior tivesse permanecido uma feigao fixa da nagao independente como ojiavia sido da po-

��(1) Aviso de 30 de Julho de 1798, BO Arch. Pub. O tratado Talleyrand-Araujo.

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