DA MINHA ALMA.
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Quero dizer-te uma cousa...
Mas de a dizer tenho medo:
Paraque fique tranquilla,
Te peço guardes segredo.

Nem das paredes confies
Aquillo qu′eu te contar;
Que, si o souber, Angelina
Ha de commigo ralhar.

Me ha de chamar palradora;
Ha de queixar-se de mim;
Ha de ficar arrufada,
E não quero vel-a assim.

Esperando que observes
O sigillo que te peço,
Mais socegada, a tal cousa
À revelar-te começo.

Sabe que nos postiguinhos,
— Que tambem quizeste amar, —