DA MINHA ALMA.
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Nunca; e palpitando estreme
Por ver-te, ó patria, exaltada,
De indignação hoje treme,
Vendo-te assim humilhada!
Ai de mim!.. fraca mulher,
Que tanto almeja poder,
E que só pode almejar!...
Esta fraqueza—bem vejo—
Amortalha o vão desejo,
Que sinto de te vingar.


Dêsde o começo da vida,
Como a luz dos olhos meus,
Tenho amado, estremecida,
Todos os primores teus.
Corno hei de, pois, indolente,
Ver um pérfido insolente
Nodoar teu pavilhão,
Sem que desejG, indignada.
Ver tanta injuria lavada
No sangue d'esse villão ?!



Qual foi o fado, que te deu, sinistro,
Esse Ministro, quebrantado e velho,