DA MINHA ALMA.
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<poem> Já da tragedia medonha Do Monarcha do oceano, Porque o cobre de vergonha, Não se recorda o britano ! Sim, dos seus abandonada, A guarnição malfadada, Preza do fôgo e do mar, Perecêra horrivelmente, Si o brasileiro valente (*) Não n-a fosse resgatar.


Para opprobrio seu nos mares, Outro caso ainda existe, Que nas chronicas vulgares Um nome lhe dá bem triste : Foi quando á Vasco da Gama, Não do incendio na chamma, Mas da procella no horror, Em soccorrer vacillára, E essa gloria deixára Do brasileiro (**) ao valor.


(*) O Snr. Visconde de Tamandaré. (**) O mesmo Snr. Visconde de Tamandaré. <poem>