DA MINHA ALMA.
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Do Bardo o dôce cantar;
Porque fólgas de escutal-o;
Porque góstas de imital-o,
E sabes aprecial-o
Em seu poético amar.

És dos Poétas o sonho,
          Que, risonho,
Mais lhes enche os corações.
Enlevado no teu riso,
O Trovador, d'improviso,
Um anjo do paraíso
Descreve em suas canções.

15 de Agosto de 1851.