mente, infinitamente: o Luis XV e Henrique II. Em todo o caso, possue grandemente a sciencia das luzes e das flores. E todas estas festas realisadas em salão, os banquetes, os bailes, a gala da Opera (que é um salão) tiveram muito requinte e muito brilho. Nas ruas o esforço inventivo não passou de algumas bandeiras tricolores, fixadas nas varandas, ao lado do pavilhão amarello com a aguia negra de duas cabeças.

A rua da Paz offerecia uma decoração de mastros de navios, com vergas, o velame apanhido, e flammulas no topo, que a assemelhava a uma linda doca de opera comica. A rua Quatro de Setembro, com o seu lango toldo de lanternas chinezas, lembrava uma rua de Cantão, em noite de devoção buddhista.

As festas, além d’isso, foram muito accumuladas. Todas as instituições, corporações, associações, clubs, armazens, queriam anciosemente honrar os russos; — e houve tal dia pavoroso em que o almirante Avelane e os seus officiaes foram forçados a partilhar de tres almoços, quatro lunchs, dous jantares e cinco ceias! Apenas acabavam aqui de engulir o café, tinham de saltar á pressa para dentro das carruagens para ir além recomeçar a sopa. É grave pensar que estes homens innocentes tiveram de comer oito e dez vezes, por dia, salmão á russa ou codorniz trufada. E como n’estas agapes de alliança o acto importante eram os toasts, as saudações de confraternidade e de reverencia pelo Czar, não é menos grave considerar que a cada um