com ferocidade, como sobre inimigos do genero humano, havia tanto regosijo do lado de Jesus, como do lado de Jupiter.

Egual regosijo acompanha esta perseguição, que nada tem, louvado seja o nosso tempo, da crueldade da de Decio ou de Diocleciano. Mesmo os que lamentam que ella espalhe tanta miseria entre mulheres e creanças abandonadas, desejam vehementemente que a seita seja, senão esmagada, ao menos inutilisada. A obra do Estado seria pois perfeita se, inspirada simultaneamente pelo sentimento de ordem e de humanidade, elle, pelo lado da policia, prendesse os anarchistas, e pelo lado da assistencia publica lhes soccorresse as familias que ficam sem o pão do salario perdido.

Mas infelizmente, entre tantos orgãos de que está provido o Estado, não ha nenhum que tenha a fórma, mesmo vaga, de um coração humano.


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Não sei se conhecem o snr. Brunetière. O snr. Brunetière é hoje nas lettras francezas um grande personagem — quasi devia dizer, dada a qualidade do seu espirito e das suas funcções, um grande mandarim. Quando o velho Buloz foi exilado da Revista dos Dous Mundos, por ter amado fóra da Revista, e com uma especie de amor que a Revista não permitte, a assembléa de accionistas d’essa veneravel publicação no-