positiva, pairava agora no mundo da fantasia. Desde que Julieta vivia para o marido, e o acompanhava, ainda e sempre, esse marido não era para a moça um viúvo, e o seu casamento com outra mulher seria um crime, um adultério. Não pareceu prudente ao médico explicar a D. Felícia o que influíra realmente no ânimo da filha, e evitou de tocar em qualquer particularidade da viuvez do amigo para não assustar a senhora. Atribuiu o espanto e emoção da moça à repugnância que ela mostrara sempre pelo casamento, e de que anteriormente fora informado. D. Felícia aceitou esta razão, porque não descobria outra; e combinou com Teixeira os meios de destruir aquela prevenção. Deviam começar por estabelecer relações entre os dois apaixonados. A senhora os chamava assim, na convicção em que estava de que Hermano não podia deixar de ter por Amália um amor ainda mais veemente do que soubera inspirar à filha.

O doutor incumbiu-se de apresentar Hermano em casa do Sr. Veiga. Essa tarefa não era tão fácil como parecia: ele tinha de lutar com uma das regras invariáveis a que o amigo submetera a sua existência, desde a viuvez.

Quando não se achava nos seus dias negros, dominado pela obsessão que era talvez uma recaída do