Quem distante apresenta insignias sacras
E ramos de oliveira? as cãs e a barba
Do rei conheço que primeiro em Roma
Legislará, da exigua e pobre Cures
840Mandado a celso imperio. Ao depois Tullo
Irá da patria quebrantar os ocios,
Mover ás armas cidadãos remissos,
E as tropas aos triumphos desafeitas.
Anco succederá mais presumpçoso,
845Que d’aura popular já nimio folga.
Vêr queres os Tarquinios, e o severo
Vingador Bruto e os recebidos feixes?
Consul, tomando as sevas machadinhas,
Ai delle! immolará rebeldes filhos
850Á pulchra liberdade. Vário ajuizem
Disto os vindouros; ha-de o amor da patria,
E o de glória vencer desejo immenso.
Nota os Decios ao longe, os Drusos nota,
Manlio Torquato de cruel secure,
855E o dos pendões reconductor Camillo.
De armas fulgindo iguaes, os dous que observas,
Concordes hoje quando a noite os preme,
Ah! quanta excitarão, se a luz tocarem,
Guerra entre si, que estragos, que batalhas!
860Dos muros de Moneco e das Alpinas
Serras baixando o sogro, instructo o genro
Dos oppostos Eôos! A taes guerras
Não vos acostumeis, nem volteis, jovens,
Contra o seio da patria o esfôrço vosso.
865Tu, que provens do Olympo, antes perdoa;
Fóra os dardos arroja, ó tu meu sangue.
De Acheus pela matança aquelle insigne,
Triumphada Corintho, ao Capitolio
Ha-de o carro subir. Mycenas e Argos
870De Agamemnon, ess’outro ha de estruil-as,