O festim renovai, reponde os vinhos.»
Depois, de verde as fontes enramando,
Ora ao genio do sítio, e á prima deusa
Tellus, e a nymphas e ignorados rios;
140Chama a Noite e os da Noite orientes signos,
A Ideu Jove em seguida e a Madre Phrygia,
Do Erebo e Olympo os seus progenitores.
Tres vezes claro toa, e a mão suprema
Vibra auri-ardente lampejante nuvem.
145Que he tempo emfim de inaugurar seus muros
No exército o rumor subito lavra.
Do alto sinal folgando, o bodo instauram,
Rasas de vinho as copas engrinaldam.
Mal que alvorece e a tocha eôa raia,
150Toda a comarca e litoral exploram:
Do Numico este o lago, o Tibre he este,
Que dos fortes Latinos banha as terras.
O Anchiseo então, nas filas escolhidos,
Embaixadores cem com dons á régia
155A pedir paz envia, da palladia
Rama velados. Rapido obedecem.
Elle com fôsso humilde risca os muros,
E a modo de arraial na praia o assento
Prepara e o cinge de liçada e vallo.
160Já, vencido o caminho, os messageiros
Tôrres e arduos palacios descobriam.
Chegam-se: ás portas a puericia e a flórea
Juventude a cavallo se exercitam;
Carros domam na arena, ou rijos arcos
165Nervudo o braço tende e frechas tira;
Desafiam-se ao curso e ao pugilato.
Um pica o bruto, e entrados annuncia
Varões de porte em peregrino trajo:
Collocado o ancião no avito solio,
170Os admitte e recebe. O tecto augusto,