Consternados, fervente e esperançoso
Pede armas e corséis, no carro salta,
Menêa altivo as redeas. Vôa, immola
Muitos varões de prol, ou semimortos
315Os roda, ou sob o coche esmaga immensos,
De hastas se apossa que aos fugidos vibra.
Se o truculento Marte no Hebro frio
Pulsa o broquel e incita os corredores,
Elles, bufando pelo plaino livre,
320Zephyro e Nôto excedem; geme inteira
Ao seu tropel a Thracia; ao nume escoltam
A Ira, a Traição, do Susto o aspecto baço:
Tal em suor fumantes os cavallos
Braceja alegre Turno, e insulta os mortos;
325Sanguíneo orvalho esparge e vérte a roda,
Na lenta arêa a unha o cruor calca.
Mata a Pholo e Thamyris á mão tente;
A Sthenelo de longe, e a Glauco e Lades
Irmãos, que em Lycia Imbraso pae criara,
330E igualmente os armou, que a pé combatam,
Ou na equestre corrida as auras vençam.
Lá, do antigo Dolon guerreira prole,
Pompêa Eumedes, imitando em nome
O avô, no esfôrço o pae; que ousara, em paga
335De ir espiar o acampamento graio,
De Achilles para si pedir o coche:
Mas de outro modo lh’o pagou Tydides;
Elle aos frisões do heroe nem mais aspira.
Turno, avistando na planicie o filho,
340Joga-lhe um dardo pelos vacuos ares,
Pára, da biga pula, e ao semivivo
Que descahe sobrevem, no collo a planta
Lhe imprime, esbulha-o do punhal fulgente,
Na garganta lh’o tinge, e assim blasona:
345«Mede jazendo, ó Teucro, o solo hesperio