A soberana antiga das cidades
Baquêa; e de cadaveres sem conto
Ruas, casas, vestibulos sagrados
Se alastram. Nem só mana o teucro sangue;
385Brio innato os vigora: a terra mordem
Os vencidos de involta e os vencedores:
Tudo he lucto e pavor, crueza he tudo;
Multiplica-se a morte em vária fórma.

Cópia a guiar de Acheus, primeiro Andrógeos,
390Do seu bando nos crendo: «Avante, amigos,
Avante ó bravos; que molleza e inercia!
Outros saquêam Pergamo abrazada;
Vós de alterosas naus desceis agora?»
Dice, e a resposta ambigua o desengana;
395Em laço hostil sentiu-se: estupefacto
Reprime o passo e a lingua. O viandante,
Que entre aspero sarçal em cobra occulta
Senta o pesado pé, trépido salta,
Foge ao reptil, que desenrola as iras
400E incha o ceruleo collo: assim tremendo
Recúa Andrógeos. Pela ferrea mata
Arremettemos, e aos montões prostramos
Gente ignara do sítio e espavorida.
Deste ensaio e bafejo da fortuna

405Animado Corebo, exulta e grita:
«Por onde, ó socios, fado amigo aponta,
Eia, sigamos. Os broquéis mudemos,
E insignias graias adaptemos. Vença
Manha ou valor, quem do inimigo o exige?
410Elles armas nos dem.» Logo o de Andrógeos
Luzido escudo enfia, e o elmo enlaça
Comante, e ajusta ao lado argiva espada.
Ripheu, Dymas, o imita; os moços folgam;
Do recente despôjo armam-se todos.
415Entre a caterva hostil, sem fausto nume,