o que é 24 de março, 10 de agosto, 2 de abril, 7 e 31 de outubro, 10 de novembro, o ano todo, suas tristezas e alegrias particulares.
Voltando a casa, viu Natividade os dois filhos no jardim, à espera dela. Eles correram a abrir-lhe a portinhola do carro, e depois de a apearem e lhe beijarem a mão, explicaram a falta. Tinha resolvido ir ambos, mas o sono...
— O sono e a preguiça, concluiu a mãe rindo.
— Foi só o sono, disse Pedro.
— Acordamos agora mesmo, acabou Paulo.
Disputaram dar-lhe o braço; Natividade os satisfez dando um braço a cada um. Em casa, ao mudar de roupa, Natividade refletiu que, se Flora lhes tivesse feito algum pedido, eles acordariam cedo, por mais tarde que se deitassem; a memória serviria de despertador. Passou-lhe uma sombra rápida, mas depressa se reconciliou com a diferença. Assim que, não foi por ciúme, mas para os trazer a outras seduções e separá-los da guerra ante a bela Flora, que a mãe teimou em levar os filhos para Petrópolis. Subiriam na primeira semana de janeiro. A estação seria excelente; anunciou festas, citou nomes, notou-lhe que Petrópolis era a cidade da paz. O governo pode mudar cá embaixo e nas províncias...
— Que províncias, mamãe? atalhou Paulo.
Natividade sorriu e emendou:
— Nos Estados. Vai desculpando os descuidos de tua mãe. Bem sei que são Estados; não são como as províncias antigas, não esperam que o presidente lhes vá aqui da Corte...
— Que Corte, baronesa?
Agora os dois riram, mãe e filho. Passado o riso, Natividade continuou:
— Petrópolis é