que os filhos acabassem os documentos da Biblioteca e a clínica da Santa Casa. Esta idéia fê-la atentar para a necessidade de ver estabelecidos o jovem médico e o jovem advogado. Trabalhariam com outros profissionais de reputação e iriam adiante e acima. Talvez a carreira científica lhes desse a grandeza anunciada pela cabocla do Castelo, e não a política ou outra. Em tudo se podia resplandecer e subir. Aqui fez a crítica de si mesma, quando imaginou que Batista abriria a carreira política de algum deles, sem advertir que o pai de Flora mal continuaria a própria carreira, aliás obscura. Mas a idéia do mando tornava a ocupar a cabeça da mãe, e cheios dela os olhos fitavam ora Pedro, ora Paulo.

Chegaram a acordo. Eles subiriam aos sábados e desceriam às segundas; o mesmo por ocasião de dias santos e festas de gala. Natividade contava com o costume e as atrações.

Na barca e em Petrópolis era objeto de conversação a diferença entre os filhos, que só iam lá uma vez por semana, e o pai, que trazia tantos negócios às costas, e subia todas as tardes. Que fariam eles cá embaixo, quando alguns olhos podiam atraí-los e agarrá-los lá em cima? Natividade defendia os gêmeos, dizendo que um ia à Santa Casa e outro à Biblioteca Nacional, e estudavam muito, às noites. A explicação era aceitável, mas além de fazer perder um assunto aos bonitos dentes do verão, podia ser invenção dos rapazes; naturalmente, iriam às moças.

A verdade é que eles faziam rumor em Petrópolis, durante as poucas horas que lá passavam. Além do mais, tinham a semelhança e a graça. As mães diziam bonitas coisas à mãe deles, e indagavam da